Piloto da F2 teve autorização especial para largar após não ter alcançado o tempo mínimo

O piloto Alessio Deledda, da HWA Racelab, recebeu autorização para iniciar as corridas de Fórmula 2 neste fim de semana em Mônaco, apesar de não ter conseguido definir o tempo dentro de 107 por cento.

Deledda não se classificou na qualificação devido a completar um tempo 6.341s mais lento do que o tempo de Robert Shwartzman de 1:21.403 no Grupo B, com a Fórmula 2 dividindo os pilotos em Mônaco por causa de preocupações com o tráfego. O piloto Theo Pourchaire foi o mais rápido geral após estabelecer uma volta de 1:20.985 no Grupo A.

O artigo 34.2 dos Regulamentos Esportivos da Fórmula 2 da FIA afirma: “Qualquer piloto cuja melhor volta de qualificação exceda 107% do tempo de qualificação mais rápido (em Mônaco o tempo de qualificação mais rápido de seu grupo), ou que não consiga definir um tempo, não será permitido para participar da corrida”.

“Em circunstâncias excepcionais, no entanto, que podem incluir definir um tempo de volta adequado em uma sessão de treinos livres anterior, os comissários podem permitir que o carro comece a corrida”, afirma o regulamento esportivo da F2.

A equipe HWA Racelab solicitou a aprovação da Deledda para iniciar as corridas deste fim de semana e isso foi devidamente dado luz verde pelos comissários. Ele pode começar as corridas 1 e 3 no final do grid, com a escalação para a corrida 2 a ser determinada pela ordem de chegada da corrida 1. Na primeira prova da categoria nesta sexta-feira (21), Deledda ficou na 23ª posição.

A regra de 107 por cento foi originalmente introduzida na Fórmula 1 em 1996 e desde então tem sido usada em outras séries de corrida, incluindo categorias juniores, a fim de evitar a participação de motoristas ou carros excessivamente lentos.

A última vez que essa regra foi usada categoria foi no ano de 2009, quando era chamado de GP2, quando Franck Perera foi considerado culpado por uma colisão envolvendo Romain Grosjean na qualificação e não teve permissão para largar.