CEO da F2 comenta sobre o calendário e o formato da categoria

O CEO da Fórmula 2, Bruno Michel, afirmou que está ciente do mal-estar causado pelas grandes lacunas entre as rodadas do campeonato este ano. Atualmente, a categoria está analisando um possível ajuste de formato para 2022.

Como medida para cortar custos, a F2 listou oito rodadas em seu calendário de 2021, em comparação com 12 em 2020. E também reformulou seu formato para introduzir uma segunda Corrida Sprint no fim de semana.

O número reduzido de locais também levou a maiores intervalos entre as rodadas, com intervalo de dois meses entre alguns eventos. A próxima rodada da Fórmula 2 será Monza, em setembro. Após a rodada de Sochi no final de setembro, o próximo evento será em Jeddah, apenas no mês de dezembro.

Michel explicou que ouviu a decepção dos fãs sobre o assunto e confirmou que a série está procurando alternativas. “Eu diria que há muito tempo entre os eventos. É mais difícil se envolver em um campeonato quando você tem um mês, um mês e meio ou até dois meses entre duas provas”.

“Quando vamos para Silverstone, todo mundo se esquece de Baku. Você sabe, esse é o problema. E você chega lá e as pessoas não se lembram bem onde está Guanyu Zhou, onde está Oscar Piastri. Então isso é algo que realmente precisamos olhar com atenção, porque não queremos perder fãs por causa disso. E, obviamente, isso é um problema”, disse o CEO.

No novo formato da F2 para 2021, a qualificação ainda define o grid para a corrida especial, embora aconteça no domingo. No entanto, em uma mudança, os 10 primeiros na sessão de qualificação são revertidos para formar o grid de partida para a Sprint 1 no sábado, com a ordem de chegada dos 10 primeiros nessa corrida revertida para estabelecer vagas no grid para a Sprint 2.

O CEO da F2 reconhece que o novo formato é difícil para os fãs entenderem, ao mesmo tempo que revela que três corridas em um fim de semana é uma carga de trabalho enorme para as equipes. “O formato é um pouco mais complicado de entender e precisamos explicar e explicar novamente. E o fato de termos corridas todo mês ou todo mês e meio não ajuda a entender o formato”.

“Então, uma coisa que as pessoas também têm dito é que gostariam de ter F2 e F3 junto com a F1 com mais frequência. O que é bom, mas isso também não nos permite apoiar a F1 tanto quanto gostaríamos”, disse Michel.

O responsável pela F2 explicou que não é fácil tomar uma decisão e que é preciso olhar sempre analisar todos os pontos. “Então, estamos considerando tudo isso. E, como eu disse, apresento os prós, olhamos para os contras. E é por isso que não é uma decisão fácil de tomar. No geral, eu diria que esse novo formato funciona muito bem na pista”.

“E estou muito feliz com isso. A questão é: isso realmente faz sentido em termos de desafio? Vamos colocar dessa maneira. E é aí que estamos discutindo no momento com a FIA e com a F1 para saber para onde vamos no próximo ano”, concluiu Michel.

 

 

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