O piloto Juan Manuel Correa afirmou que não esperava ficar menos de seis décimos de segundo fora do ritmo em seu primeiro teste oficial de retorno. O americano-equatoriano disputará a Fórmula 3 este ano com a ART Grand Prix, depois de se reabilitar de graves lesões nas pernas e órgãos internos desde seu acidente na Fórmula 2 em Spa-Francorchamps, em 2019.
Em fevereiro, ele voltou ao cockpit pela primeira vez desde o acidente, dirigindo um velho carro da GP3 em Paul Ricard. No fim de semana passado, ele experimentou pela primeira vez o carro Dallara da F3 no teste de pré-temporada no circuito Red Bull Ring. Ele foi o 18º mais rápido do grid.
“Os primeiros sentimentos foram realmente bons. Eu pude sentir imediatamente que é bastante semelhante ao carro da F2, e tem bastante downforce. Acho que ao longo dos dois dias estive um pouco mais perto do ritmo do que esperava, então isso foi positivo, embora ainda haja muitas coisas para trabalhar”, disse Correa ao site oficial da F3.
Correa estava a apenas 0,597s do ritmo de referência nos dois dias no Red Bull Ring, e foi 0,309s mais lento que o companheiro de equipe da ART Frederik Vesti. Enquanto o piloto está acostumado, e tendo passado uma temporada e meia na GP3, onde obteve o melhor resultado em quarto lugar, a gravidade dos danos nas pernas exigiu que ele reaprendesse a memória muscular.
“Isso sempre foi um grande desafio, principalmente pelas limitações físicas que eu tenho. Acho que foi mais difícil do que esperava, mas demorei menos tempo a entrar no ritmo do que imaginava e é por isso que sou tão positivo no geral”, afirmou Correa.
O piloto explicou que não pensa que vai ter 100% e que essa etapa é mais desafio em sua vida. “Não penso que estarei 100% na primeira corrida, mas isso é algo com que terei de lidar e gerir. É apenas mais um desafio e depois de tudo o que realizei e fiz neste último ano e meio, este é um pequeno desafio em comparação com os outros desafios que enfrentei”.
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