Ausente da Fórmula 3 Sul-americana desde 2005, o Autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro é praticamente desconhecido de todos os pilotos da categoria mais rápida do continente. Na busca para começar a dar a volta por cima no campeonato, o paulista Felipe Ferreira (Webmotors/CVC/Center Cargo/Alberflex) foi atrás de alternativas para minimizar a desvantagem de nunca ter andado na pista, que recebe a 11ª e 12ª etapas no próximo fim de semana (05-07/09). “Eu aproveitei que a Stock Car veio aqui na semana passada e treinei na Stock Jr só pra conhecer o traçado. Agora já sei para que lado vira, não é uma pista difícil. Estou um pouco mais preparado para acelerar forte meu Dallara”, garante o piloto.
O circuito carioca ficou de fora das duas últimas temporadas da competição em função das obras realizadas para o Pan-2007, quando diversas instalações esportivas forma construídas no local. Justamente por isso, o traçado foi reduzido e passa a medir 3.336 metros, agregando apenas algumas partes do antigo circuito. Após ter conhecido o novo traçado, Felipe Ferreira está bastante otimista para as corridas. “Como não vou ter muita preocupação para conhecer o traçado, só achar o limite com o Fórmula 3, vamos procurar mexer no acerto do carro desde o início do primeiro treino”, afirma o titular da Bassan Motorsport.
A equipe inclusive já sabe em quais partes do carro vai ter que trabalhar no Rio de Janeiro. “Nossa maior preocupação será acertar a relação de câmbio. Hoje entramos bem mais lento na reta principal, e isto acaba mudando todo o resto”, avalia o engenheiro Eduardo Bassan. “Acho que não teremos maiores dificuldades no Rio de Janeiro. O Felipe está focado e acredito que faremos boas corridas”, afirma o responsável técnico pelo carro do piloto da Webmotors/CVC/Center Cargo/Alberflex.
Na última vez que a F3 competiu em Jacarepaguá, as vitórias ficaram com os brasileiros Marcello Thomaz e Alberto Valério, que hoje corre na GP2.
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