Patrick Rocha corre em mais um circuito desconhecido

A falta de conhecimento do circuito vai ser, mais uma vez, a principal dificuldade que Patrick Rocha vai enfrentar neste fim de semana, durante a disputa da 17ª e da 18ª etapas do Campeonato Inglês de Fórmula Renault. Recentemente transferido do Campeonato Europeu, o piloto do Rio de Janeiro só voltará a correr em uma pista conhecida na última rodada dupla do torneio, no dia 26 deste mês.

“Este ano tem sido assim desde o começo”, esclarece Patrick, que faz sua primeira temporada no exterior depois de se destacar nas duas edições iniciais da F-Renault nacional. “Primeiro, foi no Campeonato Europeu, onde os testes são normalmente dois meses antes das corridas e a diferença de temperatura chega a 20 graus, e isso afeta todo o comportamento do carro. Quando se acha o acerto, quem já conhece a pista está muito na frente”, lembra ele.

“Aqui no Inglês é melhor porque os testes são na mesma semana, fica mais fácil acertar o carro”, prossegue. “Por outro lado, as pistas são muito estreitas e mais curtas. Isso aumenta a importância da posição de largada, já que com tão pouco espaço é muito mais difícil ultrapassar”, comenta o piloto carioca.

Por ser o circuito mais disponível para testes, Snetterton é o mais conhecido de quem corre na Inglaterra. “Tenho de conviver com isso, mas não estou parado. Já falei com alguns brasileiros que conhecem a pista e já tenho uma noção da trajetória ideal das curvas e do que é importante para fazer um bom tempo”.

Patrick vai ter três horas na manhã desta sexta-feira para aprender o circuito e acertar o carro. “O acerto não me preocupa. Meu engenheiro, Andy Welch, é ótimo e tem muita experiência. Minha parte é manter a concentração, passar para ele as informações certas andar o maior tempo possível. No sábado, dia das duas provas de classificação, vou estar mais familiarizado com a pista. Aí, é entrar e acelerar”, anima-se Patrick.



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