Exclusivo: Tim Mayer conta motivo de candidatura por presidência da FIA

Tim Mayer é o nome do candidato que irá encarar Mohammed Ben Sualyem nas eleições para novo presidente da FIA ao final de 2025. E com 34 anos de experiência no esporte a motor, espera conseguir fazer a diferença na entidade.

Durante sua trajetória no mundo do automobilismo, Mayer trabalho com Emerson Fittipaldi por duas temporadas, além de ter grande envolvimento com a América do Sul e do Brasil. Ainda, atuou como comissário em categorias como Fórmula 1 e Mundial de Rally, e atualmente busca as mudanças que espera ver no esporte.

Então, após deixar a FIA, demitido justamente por Sulayem em novembro de 2024, Tim refletiu e optou por se candidatar para a presidência da entidade máxima. E ao F1MANIA.NET, explicou por que o momento veio justamente agora. “Eu tive uma carreira de 34 anos no automobilismo, então, eu tenho uma enorme quantidade de experiência. E eu tive muita sorte na minha carreira”, contou.

“Eu consegui fazer coisas desde organizar campeonatos, o campeonato Indy que foi aqui, organizei o Rio 400, que foi no Rio de Janeiro. Eu fui em todos os tipos de categorias, passei pelo rallycross, pelo rally, em categorias de turismo, obviamente, e na Fórmula 1. Então, agora eu tenho a oportunidade de devolver”, seguiu.

Exclusivo: Tim Mayer conta motivo de candidatura por presidência da FIA
Foto: James Moy

“E, obviamente, eu tive um desacordo público com o Mohamed, em novembro. Isso me deu a oportunidade de sentar e pensar sobre o que eu gostei sobre o trabalho que tenho prestado à FIA por mais de 15 anos. E, no final, foi realmente essa habilidade de dar de volta, combinado com a determinação de mim mesmo e de muitas outras pessoas, que não pensamos que a FIA está sendo bem liderada no momento. Então, entre essas duas coisas, nós fizemos a decisão em janeiro de começar a construir um time. Estamos trabalhando para isso, e apenas há algumas semanas, atrás lançamos a campanha”, completou.

Ainda, falou ao F1MANIA.NET como espera que sua larga experiência ajude na função caso seja eleito. “Sim, absolutamente. Mas não é apenas no esporte. A FIA é duas coisas, a mobilidade e o esporte. E, para mim, a maior oportunidade é garantir que a FIA sirva as pessoas ao redor do mundo através da mobilidade” disse.

“É essa exposição ao redor do mundo que eu tive me fez realmente determinar que a FIA precisa trabalhar com seus clubes de membros, seja aqui no Brasil ou ao redor do mundo, para garantir que eles cresçam, que tenham sucesso e que eles possam servir tanto o automobilismo quanto a comunidade de mobilidade”, encerrou.



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