Reviews: DiRT 3 – PS3/PC/Xbox 360

Por André Spigariol

DiRT 3 é o oitavo jogo da série da Codemasters que começou com o Colin McRae Rally, no velho Playstation 1. Agora, nos consoles de última geração, a desenvolvedora finalmente parece haver acertado a mão e, com o ótimo motor de jogo utilizado no F1 2010, agradou aos fãs de diversão e aos fãs de simulação, apesar de alguns pontos que ainda podem receber melhorias. DiRT 3 é uma compra praticamente obrigatória aos fãs do WRC, que ficarão encantados com o melhor jogo do gênero, atualmente. Graças à ótima atenção da Codies com a imprensa, o S do Senna conseguiu colocar seu joystick para funcionar e lista agora o que há de melhor (e de pior) no mais novo jogo de automobilismo, disponível nas plataformas: Xbox 360, Playstation 3 e PC.

Gráficos

Um dos melhores gráficos já vistos em jogos de corrida, simplesmente sensacionais! Os ambientes das pistas são impecavelmente bem construídos, enquanto os carros também não deixam nada a desejar. A forma como a aparência dos carros se transforma conforme o tipo de traçado (cascalho, lama, laguinhos, neve, chuva…) também impressiona.

Som

Absolutamente indispensável em trilhas bem fechadas, com um navegador ao seu lado bastante atento com o que vai acontecer. Isso faz com que o jogador seja obrigado a prestar atenção nas instruções passadas pelo co-piloto, se não quiser ir parar no abismo mais próximo. A música é um pouco repetitiva dentro dos menus do jogo e todas as orientações sobre os modos de jogo são feitas por meio de alguns narradores, que são os seus “companheiros” no modo carreira. O surround é perfeito, fazendo o piloto mergulhar na tela da TV.

Jogabilidade

Aqui é onde alguns dos fãs de simuladores ficarão um pouco decepcionados: as corridas na neve estão presentes pela primeira vez na franquia DiRT, o que animou alguns gamers, antes do lançamento oficial. No entanto, o uso de algumas técnicas de pilotagem próprias do Rally na neve, como se escorar sobre os bancos de neve na lateral da pista será uma passagem certa e direta para o hospital mais próximo. Nos outros tipo de piso – que são asfalto, cascalho, terra batida, asfalto molhado e barro – o comportamento do carro é bastante real. No geral, a jogabilidade é bastante convincente.

Modos de Jogo

A grande novidade é o modo Gymkhana, uma espécie de competição de carros “tunning”, em uma arena fechada, onde se pode girar, fazer zerinhos, esmagar blocos de espuma e fazer drift.

Há o modo Rally tradicional (nos moldes do WRC), um pouco criticado por alguns jogadores mais ávidos, devido aos estágios serem curtos. Há também o trailblazing – que é um Rally com carros Pikes Peak – o Rally Cross – uma competição carro a carro, curva a curva, em um circuito fechado. Fora isso, há o Head2Head, uma espécie de ROC (Race of Champions) em pistas de Rally, além do cansativo modo Cross-Country. São mais de 100 pistas diferentes, incluindo corridas noturnas, disputadas com carros de cinco décadas diferentes. Apesar de tudo, poucos países emprestam seu cenário ao título.

Enredo

Bastante interessante. Leva o jogador ao desafio de começar como um piloto novato e desconhecido a uma estrela em competições internacionais, como o XGames e o campeonato mundial.Conforme o jogador ganha reputação novas equipes oferecem contratos. A cada evento, o piloto virtual pode trocar de equipe. O jogo poderia dar um grande salto à frente da concorrência nesse aspecto, mas muito do que você irá encontrar no enredo é apenas uma cópia adaptada daquilo que já foi visto em outras franquias como Need for Speed.

Multiplayer

Aqui uma nostalgia: o modo de tela dividida está de volta, o que pode proporcionar uma ótima diversão em família, reunida em torno de um console, como acontecia nos tempos do Playstation 1. Há também o modo Online e o System Link. Uma grande surpresa no modo online é a possibilidade de se enviar vídeos diretamente ao YouTube, para serem compartilhados na maior comunidade de vídeos da internet.



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