Circuito de Jerez de la Frontera anuncia falência

Em primeira mão no Brasil é anunciado que o circuito de Jerez de la Frontera, localizado na Espanha apesar de estar mais perto da capital de Marrocos, Riat, do que de Madrid, declarou falência hoje após uma turbulenta história de 18 anos. O circuito foi construido em 1986, com o objetivo de sediar GPs da F1, mas é atualmente mais conhecido pelo alto público que trás em suas corridas de MotoGP e os engarrafamentos e, agora reveladas, dívidas que ocorrem no GP.

Com dívidas excedendo 90 milhões de dólares, perto de 110 milhões, o prefeito de Jerez, Maria José Garcia Pelayo desistiu de investir hoje mais 20 milhões na missão de salvar o circuito.

99% das ações do circuito pertencem a Prefeitura e 1% a investidores privados.

Vários fatores ajudaram a falência do autodrómo: podemos citar que, mesmo com o público constante e o aumento na geração de renda causada pelas corridas, não foi feito investimento na criação de hotéis; Jerez é conhecida também pelas suas diversas confusões políticas (muito parecido com o que acontece no Rio de Janeiro, sobre a administração do autodrómo).

Jerez sediou o importante GP da Europa de 1997, em que decidiu o campeonato a favor de Jacques Villeneuve (Williams), após uma batida em que Michael Schumacher (Ferrari) empurrou a Williams de Villeneuve para fora da pista. Ambos os pilotos disputavam o título nessa prova.

A única solução provável para seria privatizar o circuito, com alguém que desejasse compra-lo, como Bernie Ecclestone fez com o circuito de Paul Ricard, que atualmente é usado apenas em testes da F1.



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