Uma das razões pelas quais Valentino Rossi escolheu permanecer ativo na MotoGP, por mais dois anos, é que ele quer evitar um retorno como fez Michael Schumacher.
A Yamaha anunciou, na quinta-feira (15), que Rossi de 39 anos, vai permanecer correndo com sua moto por mais dois anos. Isto significa que ele permanecerá sob contrato até o final de 2020. O italiano, sete vezes campeão da categoria principal da MotoGP, reconheceu que a duração do contrato também traz riscos. Isso porque ele poderia se tornar menos competitivo, mas ele acrescentou também, que podia se arrepender caso parasse com as corridas.
Rossi citou o exemplo de Michael Schumacher, que deixou a Fórmula 1 no final de 2006 e depois retornou em 2010: “Eu vi muitos pilotos grandes parar no auge, como Schumacher, Max Biaggi e Troy Bayliss. Schumacher e Bayliss voltaram, então eu decidi correr até o fim”, diz o piloto da MotoGP.
O piloto quando perguntado, se considerava estender seu contrato com Yamaha por um ano, respondeu: “Sim, também falamos sobre um ano a mais com a Yamaha, mas eu sempre penso em dois anos, porque tem que a ver com o saldo dos contratos de outros pilotos. Se você assinar, quer ser capaz de fazer dois anos e estar na mesma tendência que outros superiores na pista”, disse Rossi.
O novo contrato do italiano, significa que o ele estará ativo na MotoGP quando tiver 41 anos e Rossi acredita que outros pilotos podem fazer o mesmo.
“Eu acho que eu poderia ser o primeiro a tentar [correr até 40 anos]”, disse Rossi. “Eu também acho que outros pilotos nesta idade podem andar no nível superior, você precisa ser forte o suficiente e depende da sua motivação, mas se você quiser continuar, todos podem”, completou Valentino Rossi.
“The Doctor” esteve próximo a Schumacher na década de 2000, quando Rossi realizou uma série de testes na Fórmula 1 a serviço da Ferrari. Falou-se na possibilidade do italiano se aventurar na F1, mas a mudança nunca aconteceu.
