MotoGP: Mir acredita que Hungria é uma das pistas perigosas do mundial

O primeiro GP da Hungria da MotoGP no Balaton Park foi polêmico devido ao layout do circuito. Além de muito travado, para muitos a pista também possui alguns pontos potencialmente perigosos. Isso foi deflagrado pela queda de Enea Bastianini durante a prova de domingo, na qual o italiano sofreu um acidente no início de uma chicane e voltou para a pista na segunda perna.

“Chicanes costumam ter esse efeito, não é? Se você pega uma chicane super fechada, se você cai na primeira curva, você pode entrar novamente na pista na segunda. Bem, é verdade que esta é uma das pistas mais perigosas que temos no calendário, eu diria. Não é a mais segura no momento.”

Falando de sua prova, Mir descartou que seu acidente durante a corrida tenha tido a ver com o chassi novo que estava utilizando em sua Honda. “Não, não vem daí. Acho que foi mais uma questão de aquecer os pneus corretamente. Algo deu errado conosco. Percebi que não conseguia parar a moto de forma alguma. Isso se somou ao fato de que tive uma largada ruim. Algo também aconteceu com a embreagem. Três fileiras de motos me ultrapassaram de repente.”

“Tudo se encaixou. Estar lá atrás, não conseguir aquecer o pneu direito e a largada ruim que fizemos se juntaram, e hoje não conseguimos nos recompor. Qualquer um pode ter um dia ruim. Quando todos me ultrapassaram, não fiquei nervoso. Atrás daqueles caras, com o pneu médio, não consegui manter o ritmo, não consegui fazer as curvas, não esquentei o pneu direito. E quando eu queria começar a frear forte, soltei o freio na primeira oportunidade e caí. Foi uma série de eventos negativos”.

Mir acredita que será interessante continuar testando o novo chassi, que funcionou bem com Marini. “O chassi não tem nada a ver com o que aconteceu hoje, com a forma como as coisas correram. Acho que precisamos dar continuidade. Um chassi e o outro são muito parecidos. Já sabemos como o chassi base funciona, fizemos toda a primeira metade da temporada com ele e sabemos até onde ele pode ir. O novo, se dermos continuidade… parece estar funcionando bem para Luca Marini, e para mim também, até hoje”.