Depois de se tornar a sensação da MotoGP depois do primeiro teste de 2025, na Malásia, a Yamaha decepcionou bastante no GP da Tailândia, primeira corrida da temporada. A marca foi a pior do grid, o que levantou dúvidas quanto ao verdadeiro potencial da Yamaha no campeonato. Álex Rins, que não pontuou em Buriram, viveu um fim de semana complicado.
“Foi um fim de semana difícil”, lembra o espanhol. “Da sprint de sábado para a corrida de domingo, demos um pequeno passo à frente, me senti muito mais confortável, pude parar a moto. Isso até me permitiu dar 110% em cada volta”, explicou.
“Faltando cinco voltas, eu estava em 14º, o problema é que se você tem que dar 110% em cada volta, você paga com os pneus. A moto fechou a frente entrando na Curva 4 e, dali em diante, eu estava flutuando, na frente e atrás, em todas as curvas. Não consegui terminar bem. Espero que os técnicos analisem todas as informações, tanto dos pilotos da Yamaha quanto da Pramac, para entender o que aconteceu”.
Para Rins, o resultado das motos de Iwata na primeira corrida do ano não correspondeu ao esperado.
“Fabio terminou em 15º, Oliveira em 14º, Miller em 11º, essas não são posições em que queremos estar. Temos que analisar com muito cuidado o porquê. Está claro que demos um pequeno passo à frente em relação ao ano passado, mas não tanto quanto esperávamos. Ainda precisamos melhorar”, resumiu o espanhol.