Líder do campeonato por 38 pontos, Jorge Martín tem uma certeza chegando para o GP da Catalunha deste final de semana: sairá da prova como o líder do mundial. E isso acontece no momento que o piloto disputa uma vaga para seguir para o time de fábrica da Ducati na MotoGP em 2025.
Ele insiste que o retorno de Marc Márquez às primeiras posições, na Gresini Ducati, desde que deixou a Honda é bem-vindo para sua reputação – apesar de o compatriota ser seu maior rival para o assento no time de fábrica.
“É bom para todos”, disse ao AS.
“Para a MotoGP é bom ter alguém como Marc lutando e é bom para mim, porque ter o desafio de vencer alguém como o Márquez ou Pecco aumenta muito o meu valor. Talvez haja pessoas que tiveram dúvidas no ano passado, porque fui apenas um piloto, mas agora há mais e continuar vencendo me torna mais forte. É preciso se defender e pensar bem para ver como ficar cada vez mais forte, porque não é fácil”.
Martin disse sobre Márquez: “adoraria um dia dividir o box com o maior, junto com Valentino, da história. Poder lutar com ele é algo especial. Já gosto de poder lutar com ele, mas ser parceiro seria brutal. Quando você está com ele na pista, é difícil passar porque você sabe que na próxima vez ele vai tentar o troco.”
Perguntado sobre se merece ficar com a vaga na equipe principal da Ducati, Martín disse: “a vida não é justa, para começar, e não creio que seja uma questão de justiça”.
“É pelo que demonstrei e por seguir o caminho da academia da Ducati. Passar da Moto2 para a Ducati, estar numa equipe satélite durante quatro anos e fechar esse ciclo de forma perfeita. Ter estado na Pramac, e lutar para vencer, até passar para a equipe oficial e acabar vencendo.”
“Seria a maneira perfeita de acabar a história na Ducati, mas não depende de mim, mas de X pessoas e veremos o que acontece. Não sei a data exata (da decisão), mas sei que será em breve. Não podemos dar muito mais tempo. Gostaria de fechar agora, porque quero essa tranquilidade e poder correr com a mente limpa e pensando apenas em correr e não se me valorizam ou não.”
“Espero fechar o mais rápido possível e espero que corra do jeito que eu quero, que é terminar de vermelho e lutar para vencer no próximo ano, mas neste momento ninguém sabe o que vai acontecer. Tudo é possível.”