Depois de dominar o GP da Tailândia, Marc Márquez refletiu na última terça-feira, chegando à Argentina, que se vê em uma boa posição após os anos de calvário que viveu entre 2020 e 2023 por suas diversas contusões.
“Sou um veterano muito rejuvenescido. Sinto a faísca dentro de mim, sinto que estou em um momento relaxado, na minha vida pessoal e profissional. Sinto que não estou em dívida, nem comigo mesmo nem com as pessoas”, disse Márquez.
“Acabei de sair do maior desafio da minha carreira esportiva, que foram aquelas quatro cirurgias no braço e lesões nos olhos. Quatro anos de inferno que não desejo a ninguém. Para mim, já sou campeão mundial. Pude dividir o primeiro e o segundo lugar com meu irmão e posso aproveitar minha paixão”.
O que parece ser a última visita da MotoGP a Termas de Rio Hondo, seria uma derradeira ida ao local que deu a Márquez três vitórias, em 2014, 2016 e 2019.
“Bem, é um dos circuitos em que fui bem, mas também é um dos circuitos em que caí enquanto liderava uma vez (2017). Lembro-me mais dos momentos ruins do que dos bons. E o que aconteceu naquela época ficou comigo. Vamos torcer para que este ano seja positivo”.
Uma vitória na Argentina seria a 90ª de Márquez na carreira, o que o faria empatar com Angel Nieto como o maior vencedor espanhol no mundial.