MotoGP: Espargaró vê aumento de lesões como consequência de calendário longo

Depois de a MotoGP lançar seu calendário para a temporada 2024 na última quinta-feira, Aleix Espargaró comentou o fato de a promotora do campeonato – a Dorna – ter feito para o ano que vem uma programação recorde, com 22 etapas e 44 corridas.

Ele decidiu não criticar, mas pontuou que não acredita que seja o ideal.

“O calendário é da Dorna, e quem não gosta deve ficar em casa ou mudar de emprego. Não sou ninguém para falar sobre isso. É claro que preferiria menos corridas e nenhuma sprint, mas se for isso, nós temos que cumprir.”

“O que não gosto é que não tenham cumprido a promessa de nos dar uma pausa de quatro semanas no verão. Não para festejar em Ibiza, mas porque os fins de semana são muito exigentes e porque há cada vez mais lesões. Desligar é bom também para a segurança, para poder estar com a família e recompor a cabeça”.

“Não gosto de fazer quatro corridas em Espanha e cinco na Península Ibérica. Preferiria ir para a China”.

Para Aleix, o grande número de provas é o maior culpado pelo crescente número de lesões na MotoGP em 2023.

“A razão pela qual há tantas lesões é óbvia, não é uma coincidência. Não podemos continuar assim, é insustentável. O novo formato, o número de corridas, o stress. Há gráficos comparativos com anos anteriores e isso vê-se claramente. Mas você tem que aceitar lesões e, se não gostar, pode sempre correr no Mundial de Superbike.”