Francesco Bagnaia viveu mais um fim de semana complicado na MotoGP em 2025. O piloto nas últimas quatro corridas zerou em três, incluindo o GP da Australia do último final de semana – no qual caiu na corrida principal e foi o penúltimo na sprint. Entretanto, dominou o GP do Japão. Desta forma, sua situação para muitos tem se tornado cada vez mais estranh.a
“No aquecimento, tentamos algo que acabou sendo um desastre: era impossível pilotar daquele jeito”, disse ele à Sky Itália.
“Na corrida, seguimos na direção oposta, e foi algo positivo: consegui forçar um pouco mais, mesmo estando realmente no limite. Infelizmente, não consigo frear e entrar nas curvas como gostaria, mas pelo menos consegui forçar e me aproximar dos pilotos à minha frente. Um vislumbre de esperança, por assim dizer, comparado a ontem e à Indonésia. Não sei se essa mudança nos ajudará na Malásia, considerando que Sepang é uma pista um tanto peculiar.”
“No GP, tentamos encontrar uma moto mais estável em detrimento da leveza e da agilidade: foi muito difícil pilotar, mas pelo menos consegui entrar nas curvas sem todos os problemas do aquecimento.”
Tanto Bagnaia quanto a Ducati insistem que a moto com a qual ele pilota agora é a mesma com a qual venceu o GP do Japão.
“Motegi, onde chegamos depois do bom teste de Misano, mostrou que, se eu estiver nas condições certas, posso ir bem”, disse.
“O que aconteceu depois, do meu ponto de vista, é algo inaceitável, quase indescritível, porque você começa com uma moto que teoricamente venceu a corrida anterior, mas não consegue forçar. Você luta muito, está sempre no limite. Mesma coisa neste fim de semana.”
“O que acontece desde a Áustria? Eu não saberia responder; prefiro seguir em frente. Sabemos que é um ano difícil e que algo não está batendo com os resultados que alcançamos.”
“Uma situação desafiadora. O que eu posso fazer é sempre dar 100%: no Japão, vencer foi o suficiente. Aqui, na melhor das hipóteses, teríamos ficado entre os 10 primeiros.”
