O chefe da equipe Aprilia, Massimo Rivola, disse que pretende entrar em uma briga judicial com seu piloto Jorge Martín caso ele realmente execute uma cláusula em seu contrato que aparentemente diz que teria direito de sair da equipe antes dos dois anos de acordo se o time não estivesse com nenhum piloto no top 3 do campeonato mundial na data.
Porém, apesar do momento turbulento, Rivola disse que “a prioridade número um é manter o contrato” para 2026.
“Só há duas opções. Chegamos a um acordo, e para isso precisamos sentar e conversar seriamente. Ou ir à Justiça. Estamos prontos para as duas coisas e faremos tudo o que for preciso para proteger a empresa.”
“Quanto ao motivo pelo qual Valera acha que essa cláusula de desempenho válida, você precisa perguntar a Valera, porque eu tenho uma opinião completamente diferente. Levaríamos Martin a lutar pelo campeonato mundial e ainda acho que estaríamos nessa posição este ano sem as lesões”, disse Rivola.
“Marco está mostrando que é possível. Então, com Martín seria ainda mais. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para proteger a empresa. Portanto, nada mudou realmente. Sentimos que precisamos dizer algo porque todos falaram sobre isso, mas nossa posição continua a mesma.”
Questionado sobre se a reconciliação ainda é possível ou se uma separação é inevitável, Rivola disse: “não é uma situação confortável. Com certeza o escolhemos por bons motivos e acho que ele nos escolheu por questões de desempenho, que demonstramos e que ainda existem”.
“No passado, vimos pilotos insatisfeitos com uma empresa ou com seu chefe que ainda lutavam pelo título mundial por muitos anos. Então, vamos ver. Felizmente, não temos filhos”, brincou, referindo-se à especulação de divórcio.
Jorge Martín deverá retornar à MotoGP no GP da República Tcheca, no fim de julho.