Ana Carrasco vai marcar seu retorno ao Mundial de Motovelocidade na temporada 2022. Nesta segunda-feira (31), a Kawasaki divulgou uma nota de despedida à espanhola e confirmou a ida para a Moto3.
Na última semana, começaram a surgir boatos da mudança da pilota de categoria. Disputando o Mundial de Supersport 300 nos últimos anos, ainda não tinha encontrado um assento para o campeonato deste ano.
A equipe em que a competidora, primeira mulher da história a ter sido campeã mundial de motociclismo, é a Boé. Apesar da nota da Kawasaki com a confirmação, o time da menor das classes do Mundial ainda não anunciou a chegada.
“A Ida de Ana para a Moto3 é um final de uma jornada que começamos em 2018. Estamos muito orgulhosos de ser parte de sua história, e a Kawasaki Ninja vai ser eternamente reconhecida como a primeira moto que levou uma mulher ao título da FIM. Em 2018, ganhou o campeonato, que foi um ano mágico, mas acho que em 2019 e 2020 foi quando performou melhor”, começou o comunicado.
“Em 2019, lutou cada corrida apenas perdendo a segunda posição do campeonato na última volta da última prova. Em 2020, foi ao limite pelo título antes de seu grande acidente em Estoril que foi quase um divisor em sua vida, mas Ana lutou da maneira que só ela sabe. Durante todo o período, David Salom foi seu chefe de equipe a guiando e dando conselhos”, continuou.
“Em 2021, voltou sem conseguir participar dos testes de inverno por conta de seu processo de recuperação e foi capaz de vencer em Misano mostrando que não perdeu nada de sua velocidade. A Moto3 abre portas para um novo desafio e motivação. Temos certeza de que vai recuperar o espírito vencedor que já mostrou diversas vezes”, emendou.
“Pensando nisso, a família Kawasaki deseja à Ana o melhor e espera que consiga seguir a fazer história, motivando mulheres e demonstrando que merecem as mesmas oportunidades na vida do que os homens”, concluiu.
Carrasco ficou por três anos correndo na Moto3, entre as temporadas de 2013 e 2015. Sempre com uma moto KTM, não teve resultados expressivos, tendo uma oitava colocação como melhor posição de chegada.
