Depois de decepcionar com dois nonos lugares nas duas provas do Catar, Jack Miller retornou à Europa e já foi para a mesa de cirurgias. O piloto havia se queixado após a corrida do último domingo que havia sentido síndrome compartimental no braço direito.
O quadro faz com que o piloto perca força no antebraço e na mão, assim como suas sensações. Isso é ocasionado por um inchaço crescente no músculo do antebraço, que acaba prendendo a circulação.
“Não consegui sentir a alavanca do freio nas últimas 4 voltas”, falou Miller após a prova de domingo, antes de ser submetido à cirurgia no Hospital Universitário Dexeus, em Barcelona, pelo Dr. Xavier Mir.
“Também perdi o tato com o acelerador, com o quão suave poderia posso abri-lo. Quero conseguir dar o máximo até o fim e estar fisicamente bem. Também tive um pouco disso na semana passada.”
Após a cirurgia, o Miller disse: “foi uma operação curta e correu muito bem. Mal posso esperar para começar a reabilitação”.
“Ainda faltam dez dias para o próximo GP, em Portimão. Se a minha recuperação correr normalmente, poderei estar de volta à pista em Portugal, mesmo que não 100% preparado. Quero agradecer ao Dr. Mir e a toda a sua equipa do Hospital Dexeus pela disponibilidade e todo o cuidado”.
Outro que passou pela mesma cirurgia após o GP de Doha foi o espanhol Iker Lecuona, da KTM Tech3. Após o fim da cirurgia ele twittou: “Muito feliz! Operação totalmente bem-sucedida. Obrigado ao Dr. Eduardo Sánchez Alepuz e sua equipe pelo atendimento recebido no Hospital IMED de Valência”.
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