Após recurso rejeitado, Iannone é suspenso até o final de 2023

A proibição de doping do piloto Andrea Iannone por 18 meses foi estendida para quatro anos após um apelo malsucedido. Com isso, encerrando, provavelmente, sua carreira de motociclista. O italiano foi considerado culpado por doping pela FIM (Federação Internacional de Motociclismo) em março, após testar positivo para Drostanolone, um tipo de esteroide anabolizante, durante o Grande Prêmio da Malásia em novembro do ano passado. E com isso, ele recebeu uma suspensão de 18 meses, não podendo participar de qualquer corrida ou atividade.

Iannone afirma não ter ingerido a droga e tentou anular a proibição com o apoio da sua equipe na MotoGP. Ele tentou apelar da proibição no Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), uma parte independente que lida com disputas dentro do esporte. Enquanto isso, a Agência Mundial Anti Doping Angency (WADA) procurou aumentar a proibição de Iannone de 18 meses para quatro anos após Iannone tornar pública sua decisão de apelar, sua audiência ocorreu no mês passado.

O CAS subsequentemente concluiu que Iannone não foi capaz de estabelecer que tipo de carne ele tinha comido, nem a origem do assunto, deixando o painel com apenas seus protestos de inocência e falta de incentivo à droga como sua defesa. Portanto, chegou à conclusão de que eles não podiam provar que a ingestão da droga por Iannone foi causa ‘natural’. E assim, determinando que ele havia de fato cometido um ato intencional de doping, sustentando o apelo da WADA de que Iannone deveria ter uma proibição mais estrita de quatro anos, que entrou em vigor a partir de 17 de dezembro de 2019.

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