Amigo diz que Rossi “não quer se aposentar” com maus resultados recentes

Amigo de infância e fiel escudeiro de Valentino Rossi desde seu início no mundial de motovelocidade, o italiano Alessio Salucci – mais conhecido como “Uccio” – falou sobre o futuro do piloto de 42 anos na MotoGP durante um evento de um patrocinador da equipe VR46 na Itália nesta semana.

Um dos comandantes da academia de pilotos da VR46, Uccio crê que Rossi tenha potencial para obter melhores resultados até o fim de 2021 do que os que vem conseguindo.

“Passamos algumas semanas de férias, e todo mundo precisava disso”, iniciou Uccio ao site italiano GPOne.

“Vale, eu e todo mundo. Ele voltou carregado como uma mola e começou a treinar tanto na academia quanto na moto. Eu o vi muito rápido na moto, tanto na minimoto quanto no rancho. Ele ainda está na pista hoje também.”

“Seja qual for sua escolha para o futuro, há uma época para honrarmos. Se ele quiser encerrar sua carreira, não vai querer fazer isso do jeito que está agora. Sabemos que não temos potencial para vencer corridas, mas não temos potencial para terminar em 15º. Temos um grande apoio da Yamaha, da equipe e queremos tentar fazer estas últimas 10 corridas que faltam em nosso melhor nível, que não é este”.

Uccio também falou sobre o futuro de Franco Morbidelli na Yamaha, e crê que o ítalo-brasileiro seja a escolha lógica da montadora para o lugar deixado vago por Maverick Viñales na equipe de fábrica.

“Estamos conversando muito sobre isso com a Yamaha e estamos bastante avançados nas discussões”, seguiu.

“Me parece também uma passagem natural para o Franco. Neste ano ele teve alguns problemas técnicos e físicos, mas na temporada passada ele provou ser um dos quatro ou cinco pilotos mais fortes da MotoGP. Na minha opinião, é normal que a Yamaha o coloque na equipa de fábrica agora que Maverick decidiu sair.”

“Estou muito feliz por ele. Se isso acontecer, teríamos dois pilotos da Academia nas equipes de fábrica, Franco e Pecco (Bagnaia), o que é um grande objetivo concluído. Há cinco anos eles eram crianças, e agora assinam contratos deste nível. Significa que merecem.”

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