Garry Taylor anunciou que vai deixar a direção técnica da Suzuki no final da temporada, concluindo uma parceria de quase 30 anos com a fabricante japonesa. O britânico deverá comandar a equipe até o final do ano, e citou preocupações com a saúde e com a família como as razões para a sua decisão. A Suzuki confirmou que Paul Denning, dono a equipe Crescent Suzuki, que venceu o Campeonato Britânico de Superbike deste ano, será o substituto de Taylor.
“Ter sido o diretor-técnico da Suzuki foi o maior emprego do mundo, e o aproveitei em todos os dias”, disse Taylor, que venceu dois títulos mundiais com a fabricante: em 1993, com Kevin Schwantz, e no ano 2000, com Kenny Roberts Jr.
“Foi um privilégio trabalhar com tantos pilotos excepcionais, e devo agradecer à Suzuki pela carreira que me proporcionou. Sempre planejei me aposentar com 55 anos, e a fábrica sabia disso. Chegou a hora de passar a ter um papel menos ativo e menos estressante, por várias razões. Para começar, as pressões do cargo aumentam a cada ano, junto com a popularidade do MotoGP. Com isso, acabo passando mais tempo fora de casa do que com minha família. No calendário da próxima temporada, eu teria de ficar ausente por mais de 200 dias”.
“Tenho uma filha de oito anos que nunca me teve por perto em seus aniversários. E em muitos de minha mulher eu também estive ausente. Além disso, minha saúde vem se deteriorando, e preciso de um tempo para cuidar de algumas coisas. Com o final do primeiro estágio de desenvolvimento da GSV-R, a fabricante e eu decidimos que este seria o momento certo para a minha retirada. Deixo a meu sucessor uma equipe motivada, que está colhendo bons resultados neste final de temporada.