A Indy voltará a ter uma mulher competindo praticamente em tempo integral em seu grid. A categoria, conhecida por ser uma das que mais dá oportunidade para mulheres, contará com a colombiana Tatiana Calderón nas provas em circuitos mistos e de rua. “Tata”, como é conhecida, defenderá a AJ Foyt, quebrando um jejum de nove anos sem pilotas regularmente no grid.
Calderón está longe de ser uma desconhecida do público, tendo passado por categorias como a F3 Europeia, GP3 (atual F3), World Series e F2. A colombiana ainda foi pilota de testes da Alfa Romeo na F1 antes de migrar para a Super Fórmula japonesa e correr provas de Endurance tanto no WEC, na Europa, quanto no IMSA, nos Estados Unidos.
“Desde que comecei minha carreira em monopostos nos Estados Unidos há 11 anos, a Indy tem sido uma grande referência para mim, e estar no grid neste ano é um sonho se tornando realidade. Mal posso esperar para chegar a São Petersburgo para a primeira corrida da temporada. Estou ciente do desafio, mas esta é a chance de uma vida inteira”, disse Tatiana.
Mulheres no grid está longe de ser algo novo na categoria americana. Nomes como Janet Guthrie e Lyn St. James foram as pioneiras na Indy, que também teve em suas corridas pilotas como Sarah Fisher, Katherine Legge, Simona de Silvestro, Pippa Mann, e as sul-americanas Milka Duno e Bia Figueiredo. A única a vencer uma prova da categoria, porém, foi Danica Patrick, que triunfou em Motegi, em 2008.
Tatiana terá como companheiros de equipe na AJ Foyt o novato Kyle Kirkwood e o errático Dalton Kellett.
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