A Porsche está debatendo com a Fórmula E para a abertura do desenvolvimento das baterias. A montadora disse entender o motivo de o componente ser fechado, mas admitiu pensar no futuro da categoria.
Desde a criação do certame completamente elétrico, a peça nunca permitiu um desenvolvimento das equipes. Primeiro, ficou nas mãos da Engenharia Avançada da Williams, antes de a McLaren assumir para o Gen2. A partir da próxima geração de carros, a Williams retoma a produção.
Para o Gen3 e carros de 470 bhp, as baterias vão seguir padronizadas para todos do grid. Aconteceu que a Porsche disse desejar que se tornasse uma área aberta para as fábricas no futuro – fazer isso implicaria em mais gastos para os times.
“Por conta de razões de gastos, não querem abrir as baterias para as montadoras, o que devemos aceitar. Por outro lado, a bateria é algo que devemos pensar para o futuro. Já tivemos algumas conversas”, disse Thomas Laundenbach, novo chefe de automobilismo da Porsche.
“Mesmo de uma maneira controlada, gostaríamos de ver a bateria aberta de alguma maneira para o desenvolvimento. O que não queremos é alguém gastando uma fortuna, pois tem parcerias com carros de rua e fazem tudo para você – isso mataria as equipes pequenas”, pontuou.
