O piloto brasileiro da Audi na Fórmula E, Lucas di Grassi, tem dúvidas se as mudanças para a quinta temporada da FE realmente surtirão o efeito desejado.
As mudanças para a próxima temporada (2018/19) incluem períodos onde os pilotos terão acesso a 25 kW de potência extras durante as corridas corridas.
Porém Di Grassi acredita que o método pode não ser muito eficaz durante as corridas. “A estratégia tem de se basear no seguinte: se eu fizer o mesmo que você, não é bom o suficiente para mim”, disse Di Grassi ao site ‘e-racing365’.
“Eles precisam ir além disso, na minha opinião. Então, há muita diferença no tempo de volta em que as pessoas podem realizar as ultrapassagens, mesmo em pistas muito apertadas como Paris. Logo, será difícil a aplicação deste formato”.
O atual campeão da categoria afirmou que ele e seu companheiro de Audi, Daniel Abt, estão testando e desenvolvendo o Gen2 – a segunda geração dos carros da Fórmula E, que serão utilizados na próxima temporada.
“O próximo carro é mais fácil de dirigir do que este carro. No carro atual tudo é manual ”, disse o brasileiro. “Os freios são melhores e o freio a fio ( brake-by-wire) compensa a regeneração.
“Não há problema com a temperatura da bateria também isso é uma melhoria. Ao mesmo tempo é mais fácil porque você não tem essas variações, como estamos tendo este ano”.
