Heidfeld acredita em “futuro promissor” para FE com chegada dos novos fabricantes

Nick Heidfeld, piloto da Mahindra, acredita que o campeonato da Fórmula E está em melhor posição para lidar com o fluxo das grandes fabricantes mais do que qualquer outra série.

Heidfeld já foi piloto da Mercedes e BMW, e o alemão acha que a FE está em uma posição sólida para tratar o ciclo de altos e baixos que atrapalhou muitas séries de corridas anteriores.

“Acho que ter tantos fabricantes chegando à Fórmula E é ótimo porque torna as coisas mais profissionais e você consegue pessoas melhores com mais possibilidades de desenvolvimento”, disse Heildfeld ao site ‘e-racing365’.

“Haverá mais publicidade e, consequentemente, mais fãs, mas também existe a desvantagem de tornar as coisas caras.

“Corrida sempre foi assim, mas a Fórmula E tem uma vantagem agora comparado com qualquer outra série porque os regulamentos são enxutos, agora temos 200 kW e 190 kW na qualificação e corrida e não como na F1, onde uma equipe tem 1000 e outras 850 cv.

“Aqui (na FE) é sobre eficiência. não quanto você pode gastar no seu powertrain (o ‘motor’ elétrico da categoria)”.

Heidfeld, piloto mais experiente da FE admitiu que os recursos técnicos que os fabricantes têm à sua disposição podem aumentar os custos e desestabilizar as séries.

“Os fabricantes que têm ótimas estruturas – e a maioria tem – terão uma vantagem, especialmente em relação ao pessoal e ao desenvolvimento”, explicou ele.

“Mas você não pode reduzir tanto através dos regulamentos, é impossível. É perigoso já que você não consegue limitar os gastos completamente. Na minha opinião, será emocionante e interessante ver como tudo amadurece nos próximos anos.

“As melhores equipes sempre encontrarão uma vantagem e um benefício através de diferentes componentes ou aspectos do seu powertrain na FE também, mas eles não serão tão grandes, então eu acredito que a Fórmula E tem uma boa chance de manter as coisas através dos seus regulamentos técnicos”.

Heidfeld está em sua terceira temporada consecutiva na Mahindra, e disse que já discutiu a futura estratégia da equipe na FE com seu chefe de equipe, Dilbagh Gill.

“Falei com Dilbagh sobre isso antes, porque a Mahindra é bastante nova no automobilismo”, explicou Heidfeld.

“Eles estão indo muito bem, mas não têm experiência em outras séries, onde outros fabricantes têm. Os recursos empregados e como eles serão gastos será importante. Eu acho que é importante olhar para frente e saber para onde estamos indos nos próximos anos. Em geral as coisas parecem promissoras”.



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