Um dos pontos mais controversos da Fórmula E nos últimos anos era o sistema de definição das posições de largada. Com quatro grupos de cinco ou seis pilotos, dependendo da temporada, e os primeiros colocados partindo para uma pista ainda “verde”, não raramente os ponteiros da tabela de pontos largavam do pelotão de trás. Se a classificação trazia mais emoção para a corrida, ela era muito criticada pelos pilotos. Assim, a definição do grid mudou para 2022.
Esqueça os quatro grupos com os melhores tempos sendo determinantes para a classificação para a Super Pole. Agora serão dois grupos, ambos com 11 pilotos, divididos em posições pares e ímpares do campeonato. Os quatro melhores de cada grupo, e não mais no geral, se classificam para a segunda rodada.
Neste momento ocorre a principal mudança do formato: os oito classificados se encaram em batalhas dois contra dois, em chaveamento olímpico: o primeiro de um grupo enfrenta o quarto do outro, enquanto o segundo colocado de uma chave encara o terceiro da outra. Os vencedores avançam para a semifinal, disputada no mesmo esquema. No final, dois pilotos disputam a pole position. Sempre avança quem tiver o melhor tempo.
O pole position será o vencedor do “mata mata”, enquanto o segundo colocado do grid será o perdedor do confronto final. O perdedor da semifinal com o melhor tempo parte em terceiro, enquanto o outro semifinalista parte em quarto. Os eliminados na segunda rodada ficam com as posições entre o quinto e o oitavo lugar.
O restante do grid dependerá do grupo de onde sair o pole position. Os eliminados na primeira fase da chave de origem do dono da posição de honra largará nas posições ímpares, enquanto o outro grupo parte dos postos pares, de maneira semelhante com o que ocorre na Indy atualmente.
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