A Fórmula E usará o traçado mais curto, novamente no ePrix de Mônaco em maio.
O Campeonato ABB FIA de Fórmula E, não usará o circuito completo da Fórmula 1 quando retornar a Mônaco em maio, depois de um acordo feito recentemente entre a FIA, a Fórmula E Holdings e o Automobile Club de Monaco.
A categoria usou a pista mais curta em suas visitas anteriores ao principado em 2015 e 2017.
“Vamos voltar ao traçado mais curto”, disse o fundador e CEO da Fórmula E, Alejandro Agag, ao e-racing365.
“O apetite das equipes era muito grande para permanecer na pista curta, então continuamos com ele”.
“Pessoalmente, gostaria de que utilizássemos o mesmo circuito que a Fórmula 1, porque na verdade não me preocupo com a comparação entre a F1 e a Fórmula E”.
“A única maneira que poderíamos fazer isso seria fazer algumas modificações substanciais na pista longa, que custariam muito dinheiro e interrupções que não faziam sentido.”
Acredita-se que a FIA tenha tido preocupações sobre a percepção da diferença de desempenho, entre os carros da Fórmula E e da Fórmula 1, na mesma pista.
Uma combinação da vontade da FIA para a Fórmula E não correr na pista da Fórmula 1, e o fato de que algumas das equipes preferiram o layout mais curto, acabou com qualquer pressão pelo circuito mais longo ser usado.
Sabe-se que uma pequena mudança no circuito curto, está sendo analisada e pode-se ver alguma pequena alteração na primeira curva, a Saint Devote.
A decisão deve ser ratificada na próxima reunião do Conselho Mundial de Motorsport, em Paris, no dia 12 de outubro.
Corrida de Mônaco permanece bienal
Agag diz que o ePrix de Mônaco não se tornará um evento anual no calendário da Fórmula E em um futuro próximo.
A corrida da Fórmula E, acontece a cada dois anos desde seu primeiro evento em 2015, ocorrendo em anos ímpares.
“No momento, fica como está, mas quem sabe daqui a cinco ou dez anos”, finalizou Agag.
