A Fórmula E estabeleceu novo regulamento financeiro para as próximas temporadas. Após o Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA, foi estabelecido um teto orçamentário que entra em definitivo a partir de 2023.
Nesta semana, a entidade máxima realizou a reunião para definir as diretrizes das principais categorias sob sua tutela. Quanto ao certame elétrico, também foram confirmadas as datas do calendário 2022, que inicia em janeiro e termina em agosto.
Quando o assunto são gastos e orçamento, muitas novidades foram implementadas e que entram em vigor a partir de 1º de outubro do próximo ano. Serão dois regulamentos, um para equipes e outra para as montadoras.
Para os times, o teto de gastos para as temporadas 9 e 10 será de €13 mi [cerca de R$ 83 mi] por campeonato, enquanto para as fábricas, o valor estipulado será de €25 mi [algo em torno de R$ 161 mi].
Entretanto, a partir da temporada 11, o valor sobe para 15 mi [cerca de R$ 96 mi]. No valor, estão inclusos os custos para os pilotos e também para a segunda fase do carro Gen3, facilitando o investimento contínuo em talento e desenvolvimento.
“Ao longo dos últimos 18 meses, trabalhamos com a FIA e todos os participantes da Fórmula E para criar um bom regulamento que ajude na sustentabilidade financeira a longo prazo para todos os envolvidos com a categoria”, afirmou Jaime Reigle, chefe da FE.
“Quando combinados às recentes melhorias em nossos regulamentos técnico esportivo, o sistema financeiro vai deixar a FE mais forte. Em parceria com a FIA, criamos uma estrutura que coloca o sucesso financeiro de longo prazo no centro do campeonato, que apoiará nossas equipes e fabricantes existentes, atraindo novos competidores e investimentos”, seguiu.
“Os regulamentos financeiros são desenhados para complementar nosso mapa técnico ambicioso e permitir que as montadoras mostrem seus potenciais com carros elétricos”, concluiu.
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