A Fórmula E está empenhada em “proteger” suas equipes pequenas e independentes em meio ao “boom” dos fabricantes como Jaguar, Audi, BMW, Nissan, Mercedes e Porsche sendo esperados para entrarem na série elétrica durante os próximos anos.
A categoria elétrica de monopostos começou há três anos com 10 equipes independentes, com três – e.Dams e Renault, Abt Achaeffler e Audi e Virgin Racing e DS – ligadas aos fabricantes de alguma forma para a segunda temporada.
Jaguar juntou-se na temporada seguinte, enquanto a BMW iniciou uma parceria técnica com a Andretti que se transformará em equipe de fábrica da marca alemã no próximo ano e a Nissan assumirá o controle se dua parceira Renault.
Algumas equipes da FE são derivadas dos fabricantes de automóveis especializados, como Mahindra, NIO e Venturi, enquanto a Dragon Racing e a Techeetah são equipes totalmente independentes.
O CEO da série, Alejandro Agag, disse que o fluxo de fabricante era muito bom para a série, mas insistiu que era importante “manter o controle”, com os orçamentos de desenvolvimento dos fabricantes aumentando de 10 milhões para 20 a 30 milhões de euros em dois anos.
“O que precisamos fazer é cumprir as regras que criamos”, disse ele.
“Existe uma regra muito importante que eu quero manter, que é proteger as equipes privadas.
“Nós temos muitos fabricantes, mas ele podem sair a qualquer momento.
“Se você quiser ficar no longo prazo, você deve manter a possibilidade das independentes (equipes) correram com um baixo orçamento.
“Para isso criamos um sistema de regras que permitem isso e não mudaremos, não importa a pressão que os fabricantes façam”.
