Lucas di Grassi é um dos principais nomes que advogam a favor da mobilidade elétrica. Atualmente disputando a Fórmula E, o piloto está envolvido em diversos projetos elétricos tanto dentro quanto fora do esporte a motor, e aproveitou para dar sua visão sobre o futuro.
Envolvido com a FE desde antes mesmo do nascimento da categoria, o brasileiro sempre mostrou apostar no conceito elétrico. Inclusive, sempre advoga em suas redes sociais pela causa de combustíveis elétricos ou diferentes da combustão – como células de hidrogênio, por exemplo.
Atualmente, a Fórmula E e Extreme E, ambos idealizados por Alejandro Agag, são duas categorias do esporte a motor que promovem a ideia do elétrico e quando questionado pelo F1Mania.net em coletiva de imprensa se vê o futuro do esporte a motor nessa direção, disse que “o esporte a motor serve duas funções importantes.”

“O pessoal tende a ser muito emotivo quando fala de um esporte porque de uma maneira geral leva a emoção, então, a pessoa tende a ser emotiva. Mas se você parar para pensar, o esporte a motor serve para duas funções: uma plataforma de desenvolvimento das montadoras e entretenimento”, pontuou.
“Uma categoria que é mais focada em entretenimento, por exemplo a Nascar, não necessariamente vai precisar ser elétrica, pode continuar sendo a combustão e seguir gerando o entretenimento necessário. É até uma pergunta para a F1: precisa ser elétrica? Não necessariamente, mas aí deixa de ser uma plataforma de desenvolvimento para as montadoras, que terão menos interesse naquela categoria”, seguiu.
“Acho que no curto prazo vão ter as duas categorias, elétrica e a combustão. Híbrido não funciona, é o meio do caminho dos dois lados e no longo prazo não dá para ser híbrido. É pior ser híbrido do que ser totalmente a combustão, ou vai ser totalmente a combustão ou totalmente elétrico, híbrido é algo que não funciona”, emendou ao F1Mania.net.
“Quando falo elétrico pode ser hidrogênio, célula de hidrogênio, de etanol, outras tecnologias não só bateria, outras maneiras de armazenamento de energia. Então, o futuro do automobilismo é esse”, concluiu o campeão da temporada 3 da FE.
