Lucas di Grassi mostrou ainda estar bastante focado na Fórmula E. O brasileiro destacou que apesar de ter grande admiração pelo DTM e ver como uma categoria de alto nível, não cogita a possibilidade de conciliar os dois campeonatos.
O campeão da temporada 3 da categoria elétrica está fazendo sua estreia no certame alemão. Como um presente de despedida da Audi, que deixou a FE ao final de 2020/21, o piloto disputa as duas últimas etapas do DTM – portanto, quatro corridas.
As primeiras duas provas aconteceram no último final de semana em Hockenheim. Em uma passagem complicada pelo circuito, teve uma 15ª colocação na primeira disputa e um abandono por problemas mecânicos na segunda.
Di Grassi vai defender a Venturi a partir da temporada 2021/22, mas ainda tem futuro indefinido nos campeonatos seguintes. Apesar de ver o DTM como uma boa opção, não cogita fazer jornada dupla no momento – algo que já encarou no passado.
“Corri em dois campeonatos quando a Audi esteve no WEC, então, 2014, 2015, 2016 estive disputando na Fórmula E e no Endurance na LMP1. E acho que alcançamos um ponto que é bastante improvável correr em tempo integral em dois campeonatos como DTM e FE”, disse.
“Primeiro, precisa focar em um, e segundo, a quantidade de trabalho necessário para fazer isso e as datas que coincidem, pois neste ano houve três ou quatro etapas que coincidiram para Nico Müller, por exemplo. Correu dois campeonatos em um ponto e precisava decidir a prioridade”, continuou.
“Minha prioridade ainda é a Fórmula E no ano que vem pelo menos ou nos anos seguintes. Vamos ver como as coisas acontecem. Acho que o DTM é um campeonato incrível, não sei o que estaria fazendo após dois ou três anos”, emendou o piloto.
“Vamos colocar dessa maneira, se não corresse na FE, o DTM provavelmente seria minha primeira escolha de categoria por ser extremamente bom e de altíssimo nível”, concluiu o brasileiro.
