Chefe da Fórmula E admite que “não entendo” partida da Mercedes ao fim de 2022

Alejandro Agag ainda não entendeu muito bem a decisão da Mercedes em deixar a Fórmula E ao final de 2022. O dirigente da categoria afirmou que o certame apenas ajuda a montadora com a venda de carros elétricos.

Neste campeonato, a fábrica alemã conquistou o título tanto entre equipes quanto no Mundial de Pilotos com Nyck de Vries. Acontece que após o sucesso, se despede da FE ao final da segunda geração de carros no próximo ano.

Isso vem na esteira do anúncio da marca que vai oferecer apenas linha de carros de rua elétricos a partir de 2030. Para que isso aconteça, vai fazer parte de um investimento de £34 bi [cerca de R$ 274.4 bi].

Toto Wolff, diretor-executivo e Ian James, chefe da Mercedes na Fórmula E, estão em busca de um investimento privado para o time ou a venda total da equipe baseada em Brackley para que possa continuar no campeonato.

“Para mim, não entendo a decisão deles. É uma conta básica para mim. Estão vendendo cada vez mais carros elétricos, vão parar de vencer carros a combustão no Reino Unido em 2030”, falou Agag para a Motorsport TV.

“Voltar para o automobilismo de combustão, talvez estejam tendo um pouco de a última dança. Querem aproveitar esses últimos anos queimando combustível e então, em 2030, vão voltar para o automobilismo elétrico. Talvez antes disso. Mas não consigo entender a decisão”, concluiu.



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