Brasileiros falam da expectativa para ePrix de Puebla da FE: “Muito interessante”

A Fórmula E retorna às pistas neste final de semana para disputar o ePrix de Puebla, quinta etapa da temporada. No México, Sergio Sette Câmara e Lucas di Grassi falam das expectativas para a rodada dupla e o que esperam do novo traçado.

O país já serviu de palco para corridas da categoria elétrica em anos anteriores. Entretanto, nos campeonatos passados, as provas foram realizadas na Cidade do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez, mesmo usado pela F1.

Para este ano, a FE inovou e foi até a cidade de Puebla, usando o Autódromo Miguel E. Abed, uma novidade a todos os pilotos do grid. Sem ninguém ainda ter corrido na pista desenhada pelo certame mundial, as expectativas são grande.

Sette Câmara, que tem uma quarta colocação como melhor resultado até o momento, afirmou que “trouxemos um carro novo para Mônaco, mas o carro teve muitos problemas e não consegui correr bem lá.”

“Esta é a primeira corrida em que viemos com este mesmo carro novo, mas com algumas atualizações, melhorando a confiabilidade, e espero que nessa rodada dupla finalmente possamos ver qual é o potencial deste carro”, continuou.

Sergio Sette Câmara dentro do carro para o eprix de Roma
| Driver: Sergio Sette Camara| Team: Dragon / Penske Autosport| Number: 7| Car: Penske EV-5|Car: Spark SRT05e|| Photographer: Shiv Gohil| Event: Rome ePrix| Circuit: Circuito Cittadino Dell’EUR| Location: Rome| Series: FIA Formula E| Season: 2020-2021| Country: Italy| Keyword: Season 7| Keyword: Season Seven| Keyword: S7| Keyword: motorsport| Keyword: electric racing| Keyword: single seater| Keyword: open wheel| Keyword: 2021|

“A expectativa é que essa melhora ocorra, que tenhamos um carro mais confiável, e se Deus quiser, fazer alguns pontos. Seria ótimo”, seguiu.

“Gosto muito da atmosfera aqui no México, gosto de estar no México, gosto do ar daqui, das pessoas, me sinto mais ou menos em casa. Não conheço a pista, mas olhando sem ter feito o percurso ainda, apenas correndo no simulador e vendo de fora, acho que vou gostar, é um traçado muito interessante”, completou.

Di Grassi, envolvido com a Fórmula E desde antes do lançamento da categoria, também deu sua visão sobre a pista. “A pista está relativamente boa, o asfalto muda muito de uma curva para a outra, muda o grip, então vai ser muito difícil, e eles também colocaram muro na pista inteira. Apesar de ser uma pista fixa, parece uma pista de cidade”, pontuou.

Ainda, o brasileiro falou da expectativa da última curva, usada nas provas ovais do circuito, além da importância da gestão de energia. “É uma curva de oval, muito rápida, vai depender do grip da pista para saber se vai ser a fundo ou não vai ser a fundo. O mais difícil vai ser na classificação, com 250 quilowatts, porque você ganha muito tempo na reta, que é muito longa”, comentou.

“A energia aqui vai ser extremamente importante, como em Valência, a quantidade de energia que você precisa economizar. Vocês podem reparar que na corrida vai ter muita gente andando rápido no começo, e tendo que salvar muita energia no final. Quem conseguir fazer isso da melhor maneira possível vai ter uma vantagem muito boa”, concluiu.



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