As autoridades da Arábia Saudita solicitam a presença feminina, no evento da recém-anunciada corrida em Riade, capital do país saudita e fizeram um pedido à Fórmula E, para que uma piloto do sexo feminino participe da prova.
O novo destino da FE foi anunciado na quinta-feira (17) e será a primeira rodada do campeonato de 2018/19 em dezembro, mas não foi recebido com total aprovação dos torcedores. Questionamentos sobre os direitos humanos na Arábia Saudita deixaram dúvidas se, uma série voltada para o futuro e para jovens fãs como a FE, deveria estar visitando o país.
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Alejandro Agag, CEO da categoria, tentou tranquilizar os fãs e os envolvidos: “Obviamente, recebemos garantias completas. Na verdade, foi pedido às autoridades sauditas que as mulheres participassem do evento de Fórmula E. As mulheres serão permitidas no evento como espectadoras, obviamente as mulheres poderão vir, trabalhar e reportar sobre a corrida”, disse Agag.
Ele ainda acrescenta: “Se elas não estiverem em uma equipe de corrida, organizaremos uma maneira de as mulheres dirigirem em torno da pista, o que é realmente a intenção dos novos anos da Arábia Saudita, para mostrar essa mudança”.
Salman bin Abdelaziz, rei da Arábia Saudita, anunciou no ano passado o direito para que mulheres possam dirigir veículos, assim como a expedição de carteiras de motorista para elas, com a lei entrando em vigor no próximo mês – junho.
Agag vê a corrida como uma oportunidade, para destacar como o país está mudando e se desenvolvendo, com objetivo aumentar o turismo através do programa saudita “Vision 2030”.
“Nós vemos isso como um fator de mudança, e a Fórmula E vai participar dessa mudança. Mas eu entendo totalmente a questão. Ainda hoje as mulheres não podem dirigir na Arábia Saudita, mas haverá um momento histórico, no mês que vem, em que as mulheres poderão pela primeira vez dirigir”, completou Alejandro Agag, CEO da FE.
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