Andretti revela que teria apoiado teto de gastos ainda menor na Fórmula E

A Andretti revelou que não teria problemas em aceitar um teto de gastos menor na Fórmula E. Roger Griffiths, chefe do time, explicou como poderiam ser feitas algumas adaptações para o orçamento ser ainda menor.

A categoria totalmente elétrica trouxe a novidade do limite de gastos no final de 2021. Jamie Reigle, diretor-executivo, afirmou como a contenção das despesas era algo bastante importante para ser revisto para o futuro.

Então, após a reunião do Conselho Mundial do Esporte a Motor com a FIA, foi estipulada a verba máxima para equipes e pilotos. A partir da temporada 9, as equipes terão €13 mi [cerca de R$ 83 mi] por campeonato, enquanto para as fábricas, o valor estipulado será de €25 mi [algo em torno de R$ 161 mi]. Na temporada 11, o valor aumenta.

Entretanto, a Andretti admitiu que talvez um teto ainda menor receberia apoio. “Isso depende, obviamente, do tamanho de sua organização e quão difícil é o desafio para chegar onde se quer”, falou o dirigente ao Autosport.

“Para nós, somos modestos, não temos uma sobrecarga significativa. Então, para nós, sinto que é um número que funciona. Potencialmente até apoiaríamos um número um pouco mais baixo também, ou os pilotos serem incluídos nesses €13 mi”, continuou.

“Da posição da Andretti, temos duas fontes de renda. Um são os patrocinadores e o outro a premiação em dinheiro. Nós operamos nosso programa como um verdadeiro negócio. Não temos um grupo de investimento que nos dá um gordo cheque por ano. Precisamos arranjar esse dinheiro”, seguiu.

“Se precisarmos de, vamos dizer, 10 mi para correr, então, é isso o que vamos gastar. Se não pudermos, não tem motivo para gastar 13 mi, pois estaremos em um buraco. A Andretti é um negócio. Se estivermos no vermelho, rapidamente sairemos da categoria. Não podemos fazer nada que prejudique a longevidade da operação”, concluiu.



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.