Coluna do Alexandre Barros: Mais um GP desperdiçado

Oi pessoal,

Desta vez vou escrever esta coluna tentando não passar para vocês a enorme decepção que foi o GP do Brasil para mim por isso vou começar pela terça-feira, em Manaus.

A Honda tem uma fábrica em Manaus que produz 4000 motos por hora, se não me engano, e eles preparam uma festa para nos receber, Nicky e eu, na terça feira antes do GP. Foi muito legal porque eles pararam a linha de produção todinha para esse evento e reuniram as 6000 pessoas que trabalham lá para nos receber e almoçar conosco. Falei um pouco sobre o “nosso” trabalho no Mundial e depois fomos conhecer as instalações. A Honda levou para lá uma das nossas motos de competição e o pessoal pode tirar fotos com ela e com o macacão e capacete (montados em um boneco) que levamos. Foi muito gratificante ver e sentir o carinho dessas pessoas e deixo aqui meu forte abraço para todos eles.

Voltando ao Rio de Janeiro, cheguei na quarta à noite, bem tarde, porque o vôo atrasou. Na quinta participei da coletiva de imprensa no autódromo e depois voltei para o hotel para continuar com minha fisioterapia.

Sexta – dia dos primeiros treinos e testes para meu ombro e mão. Apesar da intensa dor tudo correu bem e até fui o terceiro melhor tempo do dia. No sábado a boa notícia. Um dos meus médicos esteve no meu container pela manhã e me explicou como estava minha lesão e garantiu que não haveria nenhuma chance de ela evoluir para uma ruptura do tendão. Isso tirou um peso das minhas costas que só eu sei. Daquele momento em diante tudo ficou mais leve e eu aliviado com a boa noticia, a infiltração de sexta começava fazer efeito e as coisas pareciam que estavam indo bem.

Apesar do 5º lugar no treino de sábado eu estava mais contente com aquele meu desempenho que o 3º tempo da sexta. Fui mais constante nas voltas, importante para fazer uma boa corrida e o equipamento, tudo, estava como esperávamos.

O que não era esperado aconteceu – o pneu dianteiro não resistiu e eu simplesmente não pude nem me defender terminando em um 5º lugar suado. E tem mais, se não fosse a queda do Sete e Rossi eu teria sido 7º.

De qualquer forma marquei mais alguns pontos e agora estou em 6º no campeonato. Como eu disse ontem no programa do Reginaldo Leme, não estou jogando a toalha, tudo pode acontecer, até os melhores caem.

Bom gente, até semana que vem,

Um abraço a todos,

Alexandre Barros



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