Coluna Treino Livre: Sem descanso

Por Sérgio Tarcitano

Duas corridas seguidas, e das mais esperadas do ano. Barcelona por ser o local de testes das equipes, onde todos conhecem tudo e podem tirar o máximo de seus carros, e Mônaco, a mais charmosa da temporada.

Pelo conhecimento que todos têm da pista de Barcelona, o que vimos, foi o real posicionamento das equipes na temporada (no momento). A RBR sobrando, muito rápida, porém, não tão confiável. McLaren andando bem, mas, dependente do arrojo de Hamilton e da estratégia de Button (que aproveitou todas as chances que teve). Ferrari vem logo após com seus pilotos lutando para acertar o carro, com vantagem para Alonso, que se adapta mais rapidamente as dificuldades. A Mercedes mudou o carro para favorecer Schumacher e parece que atrapalhou Rosberg.

Para Mônaco, pode esquecer tudo. Lógico que o carro é o principal, mas o piloto pode fazer a diferença. Sempre foi assim. A prova sempre separou os bons pilotos dos pilotos medianos. Andar sempre rápido raspando no muro não é para qualquer um. Se chover então… Por isso, Ayrton Senna é o recordista de vitórias em Monte Carlo, venceu 6 vezes (fora aquela que foi garfado em 1984), Schumacher venceu 5 vezes, Alonso duas, Hamilton e Button uma vez cada. Mas é uma corrida em que podem acontecer surpresas, como em 2004, vencida por Jarno Trulli, sua única vitória, e em 1996, também a única vitória de Olivier Panis.

Nelson Piquet dizia que andar de F1 em Mônaco era como andar de bicicleta na sala de casa.

Quem gosta muito de correr em Mônaco é Rubens Barrichello. Apesar de não ter obtido nenhuma vitória, o piloto brasileiro anda bem nas ruas do principado. E continua esperando aquela melhora aerodinâmica prometida pela equipe…

http://twitter.com/sergiotarcitano



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