Por Sérgio Tarcitano
O fantástico triunfo de Rubens Barrichello em Monza não teve o destaque merecido. Vencer no circuito italiano é um sonho para muitos pilotos, e vencer por três vezes é para poucos e bons.
O piloto brasileiro ainda está longe do tão sonhado título, afinal são 14 pontos de diferença e só faltam 4 provas, mas o seu atual estado de motivação, aliado ao fato de não estar passando as informações sobre os acertos de seu carro para o companheiro de equipe, nos deixam confiantes para as próximas disputas.
Ao contrário do que se espera, as chances de Barrichello serão maiores se houver um equilíbrio entre as equipes. Não pode acontecer um domínio da Brawn, pois para Button basta terminar as corridas uma posição (ou até duas) depois de Rubinho para garantir o título. Quantos mais pilotos se posicionarem entre os dois melhor, desde que o brasileiro esteja à frente… Lógico…
Parece que o caso Renault vai começar a esfriar. O trapaceiro Flávio Briatore, que durante sua passagem pela Fórmula 1 fez de tudo para burlar o regulamento e levar vantagem, foi “afastado” da equipe Renault. Ele alega ter saído para ajudar a equipe… Tão virtuoso que eu até acredito…
Não quero aqui defender Nelsinho Piquet. Sua atitude foi criminosa. Mas não acredito que sua carreira esteja terminada. Em 2007 aconteceu a mesma coisa com Fernando “chorão” Alonso. O espanhol brigou com o patrão e denunciou, também com delação premiada, a própria equipe por espionagem, que perdeu todos os pontos conquistados no campeonato. Na época todos também achavam que nenhum chefe de equipe, que tivesse um mínimo de ética, o contrataria. Se bem que quem o contratou foi o Briatore…