Cuidado com a chicane!: E depois de Bernie?

Por Samantha Alievi

Por trás da polêmica decisão de mudança de regra no campeonato 2009 da Fórmula Um está Bernie Ecclestone. O poderoso chefão da categoria está envolvido com o automobilismo desde os anos 50. Não há como negar que o senhor de 78 anos é um dos principais entusiastas da Fórmula Um e para manter o interesse na categoria Bernie tira da cartola idéias que realmente nos fazem perguntar ‘que inferno ele queria com isso?’, como o caso das medalhas de ouro, prata e bronze.

O ex-piloto e ex-dono de equipe revelou que vai permanecer na F1 até os últimos dias de sua vida. Ou seja, nada de substituto por enquanto, e esse ponto é que me intriga. E se algo acontecer com o dirigente, quem poderá ser o sucessor de Bernie Ecclestone? E como essa pessoa se adaptará a todos os encargos que o Sr. Ecclestone trouxe para si?

Por deter os diretos de transmissão e controle da F1, Bernie tem um poder incrível nas mãos, a categoria fica atrelada as suas decisões e contradições. Num primeiro pensamento há de se esperar que seu sucessor ou sua sucessora seja uma de suas herdeiras – sua filha mais nova, Tamara Ecclestone freqüentemente é vista no paddock nas principais provas do ano – ou algum funcionário de confiança, alguém com uma linha de raciocínio parecida com a de Bernie e que conheça os segredos de sua empresa.

Mas Ecclestone tornou-se uma figura tão emblemática e onipresente que fica difícil assimilar o ‘circo’ sem o seu principal animador. Uma nova pessoa a frente da categoria traria novas ares a F1, mas também sentira o peso de tamanha responsabilidade. Porém dada as declarações do inglês fica a impressão que uma F1 sem seu comando ainda não passa por sua cabeça e se isso tornar-se real ficará a pergunta, e depois de Bernie, como será a F1?



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