Por Sérgio Tarcitano
Depois de definido o campeonato, sempre tem aqueles torcedores que insistem no “e se…”. A conversa é a mesma, “E se” isso, “e se” aquilo. E neste ano, no Mundial de Fórmula 1, não é diferente. Os torcedores de Massa insistem em alguns resultados que o piloto brasileiro foi prejudicado. E os torcedores de Hamilton, felizes com o título, não reclamam de nada. Mas lembram sempre do GP da Bélgica…
Pra tirar as dúvidas, e botar lenha na fogueira (e eu já gosto), vamos ver como ficaria o campeonato de acordo com as reclamações dos torcedores.
Com relação ao piloto da Ferrari, as reclamações são sobre os erros da equipe em Mônaco, Canadá e Cingapura. Para Hamilton foi o faladíssimo GP da Bélgica. Não incluo O GP da Hungria, onde a Ferrari de Massa quebrou o motor quando ele era o líder, por considerar que uma quebra de motor é uma situação normal de corrida. Acontece com qualquer um.
GP de Mônaco: Por um erro de estratégia da equipe, que se enrolou na escolha dos pneus, Massa chegou em terceiro. O vencedor foi Hamilton e Massa chegaria em segundo. 2 pontos a mais.
GP do Canadá: A equipe não conseguiu abastecer o carro de Massa durante o Pit Stop, obrigando-o a uma parada a mais. Massa foi o quinto, e pelos tempos finais, descontando uma parada, ele chegaria em terceiro. 2 pontos a mais.
GP de Cingapura: Todo mundo lembra. A fatídica mangueira de combustível pendurada na Ferrari. A vitória, sem dúvida, seria de Alonso. A Ferrari acredita que Massa chegaria antes de Rosberg. Porém, não acredito nesta possibilidade e colocaria Massa em terceiro. 6 pontos a mais para Massa e um a menos para Hamilton, que cairia uma posição.
GP da Bélgica: A polêmica desclassificação de Hamilton após aquela briga com Raikkonen. Hamilton ficaria com a vitória e caiu para terceiro. 4 pontos a mais para Hamilton e 2 a menos para Massa, que cairia uma posição.
Sabe como estaria a pontuação antes do GP de Brasil? Massa 95 e Hamilton 97. Aí vem a pergunta: “E se” a diferença fosse esta, será que o piloto inglês ira fazer aquela corrida burocrática que fez?
E o “e se…” vai continuar.