Por Sérgio Tarcitano
Domingo será realmente o dia da bandeirada final. A temporada de Fórmula 1 2008 chega ao fim. Termina o trabalho de centenas de pessoas, entre pilotos, mecânicos, assessores, técnicos e tal, que passam o ano dedicadas a uma equipe ou, dependendo da equipe, a um só piloto, para fazê-lo campeão. O sonho com o título, da maioria, vai se desfazendo prova a prova. E Domingo, só Lewis Hamilton, com a McLaren, e Felipe Massa, com a Ferrari, podem realizar seu sonho e de sua equipe.
A temporada 2008 marcou pelo imprevisto. Foram poucas as provas em que o pole-position venceu. Incluídas aí aquelas, como Mônaco e Hungria, em as ultrapassagens são difíceis. E mesmo quando o pole, no caso Vettel da Toro Rosso, venceu, como na Itália, não podemos dizer que foi um resultado esperado.
Se Hamilton vencer, estará confirmando o que todos viram logo na sua primeira temporada (principalmente o Alonso). Que é gênio. Um piloto acima da média. Se perder, apesar de não deixar de ser o piloto fantástico que é, todos irão dizer que lhe falta experiência, que não agüenta pressão e etc.
Se Massa vencer, também será a confirmação do grande piloto que é. Rápido, maduro, constante, vão compará-lo a Ayrton Senna, será feriado segunda feira no Brasil… Se perder, a culpa é da Ferrari. Neste caso, achar culpado é fácil.
Independente de como terminar o Campeonato. Independente de quem estará alegre ou triste no domingo à noite. O que vale mesmo é o seguinte: Ano que vem tem mais.