Por Sérgio Tarcitano
Após a penúltima etapa do campeonato, que tem Lewis Hamilton 7 pontos à frente de Felipe Massa, fica a quase certeza que o título vai mesmo para o piloto inglês. Não escondo que torço pelo brasileiro, lógico. Mas concordo que Massa ganhar o campeonato é uma tarefa quase impossível. Felipe precisa vencer ou chegar em segundo. Isso é fácil, não é nada. O quase impossível é Hamilton não chegar entre os cinco primeiros.
Se pensarmos numa prova normal (que na verdade foram poucas neste ano) é aceitável pensarmos que as Ferrari podem chegar na frente da Hamilton, e aí? Quem mais? Com um pouco mais de boa vontade podemos incluir aí Alonso e Kubica… e… mais ninguém! Isso se considerarmos uma prova normal. Porém, se acontecer o anormal (que neste ano foi o que mais ocorreu), a vantagem ainda é da McLaren que se deu bem em todas as provas em que as situações imprevistas aconteceram.
Acredito que o título do ano passado teria sido muito mais merecido para Hamilton. Não que este ano ele não tenha feito uma campanha brilhante, pelo contrário, conseguiu reverter o favoritismo inicial da Ferrari pilotando fantasticamente. Só que o que mais marcou foram os erros da Ferrari que detonaram Massa e não as provas mágicas que Hamilton fez.
Mas, no final das contas, o campeão é o que marcar mais pontos, independente de punições, motores quebrados e mangueiras de abastecimento penduradas. E é ele, o que marcar mais pontos, que vai entrar para a história da Fórmula 1.