Coluna Treino Livre: Ferrari perdida no box

Por Sérgio Tarcitano

O que se deve esperar de uma equipe que disputa o campeonato mundial de F1 desde a sua criação, em 1950? Campeã mundial de pilotos 14 vezes? Campeã entre os construtores 15 vezes? Atual campeã mundial, de pilotos e construtores, e que tem (tinha) um de seus pilotos disputando o título, ponto a ponto, contra a equipe que é, historicamente, a sua maior adversária? Pois é. No mínimo, eu esperava competência. Nenhum super trabalho ou tempos fantásticos no reabastecimento. Somente fazer o que se espera, o normal. Nem isso a ferrari (assim mesmo, em letras minúsculas) tem conseguido. E não estou me referindo somente ao GP de Cingapura, me refiro ao ano inteiro de bobagens que a equipe fez. Jogou fora as chances de seu piloto disputar o título dependendo de seus próprios resultados. Basta que Lewis Hamilton chegue uma posição depois de Felipe Massa nas três provas que restam, para levar o título de pilotos para a Mclaren, merecidamente, diga-se de passagem.

E a vitória de Alonso? Vou defini-la com as palavras do próprio piloto: “Pura sorte!” Lembram-se? Não foi isso que ele mesmo falou após a segunda colocação do seu companheiro de equipe na Alemanha? E a situação não foi a mesma? Então, a definição é a mesma. Sorte.

E qual seria o motivo da Renault não permitir que Piquet participasse do treino classificatório usando o mesmo “setup” que o levou ao 4º tempo no treino livre anterior? Segundo a rádio paddock, o motivo é só um: Perigo de largar na frente do Alonso. E ainda tem gente que afirma que o acidente do Piquet, que deu origem ao Safety Car, foi armado pela equipe… Na verdade, eu só quero botar lenha na fogueira… Mas que a dupla Briatore e Alonso seria capaz disso, seria…

Bom final de semana a todos.



Baixe nosso app oficial para Android e iPhone e receba notificações das últimas notícias.