Coluna Treino Livre: O templo da Fórmula 1

Por Sérgio Tarcitano

Monza é, sem sombra de dúvidas, o templo da Fórmula 1. O autódromo é utilizado desde antes da criação da categoria, em 1950. Lá já foram realizadas 57 provas desde 1950 (sem contar as anteriores, que começaram em 1922).

Os números do GP não servem para fazer nenhum prognóstico de favoritismo para este ano, mas vamos a eles:

A Ferrari é a equipe que mais venceu o GP (e também a que mais disputou). Foram 17 vitórias, a primeira em 1951. Enquanto sua principal adversária, a Mclaren, soma 9 vitórias, a primeira em 1968.

Nenhum dos pilotos postulantes ao título deste ano venceu em Monza. Os únicos vencedores do GP que estarão na pista neste domingo são o brasileiro Rubens Barrichelo (2002 e 2004), David Coulthard (1997) e Fernando Alonso (2007), e dificilmente repetirão a façanha.

Desde 1950 foram 9 vitórias brasileiras, Piquet (4), Senna (2), Rubinho (2) e Emerson (1), contra 16 vitórias britânicas e nenhuma de piloto finlandês ou polaco.

Monza tem a fama de, vez ou outra, ter resultados imprevisíveis. Em 1988 Ayrton Senna, líder da prova folgado, foi atingido pelo Francês Jean-Louis Schlesser, fazendo sua única prova na F1, na chicane do final da reta e o GP de Monza foi o único que a então imbatível Mclaren de 1988 não venceu. A maior zebra.

E, analisando os resultados dos GPs deste ano, e os números dos GPs de Monza, dá para fazer um único prognóstico para domingo: Vai ser mais uma prova cheia de alternativas e sem favoritos.



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