Por Sandro Mendes
Albert Einstein disse certa vez: “A vida é como jogar uma bola na parede. Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul; se for jogada uma bola verde, ela voltará verde; se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca; se a bola for jogada com força, ela voltará com força. Por isso, nunca jogue uma bola na vida de forma que você não esteja pronto a recebê-la. A vida não dá nem empresta; não se comove nem se apieda. Tudo o que ela faz é retribuir ou transferir aquilo que nós lhe oferecemos.”
O enterro de Ayrton Senna, 14 anos atrás, parou São Paulo. Milhares de pessoas acompanharam o cortejo. Algo impressionante, visto que a população brasileira se identifica muito mais com o futebol do que com o automobilismo.
Como diria Einstein, essa comoção nacional foi uma retribuição ao que Senna ofereceu aos brasileiros ao longo de sua trajetória. Um fenômeno que a Física chama de ação e reação.
Do capacete amarelo à bandeira que carregava no cockpit, Ayrton mexia com o Brasil. Jogada de marketing? Pode ser. De qualquer forma, tornou-se um ídolo, não apenas por ser um piloto excepcional, mas também porque fazia questão de mostrar sua nacionalidade. Com ele, o Brasil, apesar de todos os seus problemas, sentia-se vencedor.
Está fazendo 14 anos que Senna se foi. Um dia triste que jamais será esquecido, principalmente pelos brasileiros. Como disse Albert Einstein, em palavras mais do que sábias, realmente “a vida não se comove nem se apieda”.
Um abraço do Piloto X. Paz.