Por Sandro Mendes
Tenho uma foto ao lado de Ken Tyrrel, em Interlagos, feita alguns meses antes de sua morte, vítima de câncer.
Gosto muito de fotografias, porque elas têm o poder de eternizar momentos. Um álbum de fotos nos transporta no tempo, nos fazendo reviver acontecimentos que marcaram nossa vida.
As fotos “trazem de volta” pessoas queridas que se foram e “nos reaproximam” de familiares e amigos que estão longe.
Por tudo isso, a fotografia está intimamente associada a sentimentos e sensibilidade. É uma forma de perpetuar os momentos melhores, mais importantes e agradáveis, os quais jamais irão se repetir.
As fotos são mágicas, uma arma que temos contra a fragilidade da vida e a pressa do tempo, seja para registrar fatos históricos, seja para guardar nossos instantes mais especiais.
Em tese, toda uma vida pode ser capturada pela lente de uma câmera. Retratos são na verdade momentos arquivados, disponíveis para que possamos revivê-los quando julgarmos necessário.
Ken Tyrrel foi uma das instituições morais da Fórmula 1, uma das figuras mais influentes e populares da categoria nas décadas de 60 e 70. Ainda bem que existem as fotografias para que não nos esqueçamos de pessoas tão especiais como ele. Afinal, recordar é reviver.
GP de Abu Dhabi