O GP da China marcou o fim da 55ª temporada da Fórmula 1, temporada esta que foi a mais longa da história. O final de semana em si foi marcado por fortes emoções de um lado e por fatos inusitados de outro.
No treino classificatório, Fernando Alonso mostrou porque é o campeão do mundial, não por ter o melhor carro, mas por ser o melhor piloto da atual temporada (ou sortudo?). Giancarlo Fisichella, que desde o Japão resolveu fazer jus ao carro, largou em segundo, numa corrida onde a constância dos pilotos (da McLaren e da Renault) iria valer o título de construtores, título até então inédito pra equipe francesa.
No Domingo, o primeiro fato, Michael Schumacher estava indo alinhar o carro no grid quando Christijan Albers, da pior e futura extinta equipe Minardi estava em altíssima velocidade pela reta oposta. O alemão não viu Albers pelo retrovisor (retrovisor é pra ver quem vem atrás e não pra ver o pneu) e mudou o traçado pra cima do piloto da Minardi (ou ele viu e não quis ser ultrapassado pela Minardi nem numa volta de alinhamento). Não deu outra, estava lá a Minardi montada na Ferrari. Ambos os pilotos tiveram que sair às pressas para pegar o carro reserva e largar dos boxes.
A corrida começou monótona, mas quem tem Takuma Sato correndo, sempre tem uma grande novidade para publicar. O japa queimou a largada e teve que atravessar o pit como punição. Quase todas as posições mantidas desde a largada até Montoya passar por cima do ralo da pista responsável pelo sistema de drenagem. O campeonato da McLaren começou a descer pelo ralo literalmente. Safety Car na pista e mais nenhuma novidade, a não ser pelo forte batida de Kathikeyan, pelos pneus de Barrichello, pelo abandono de Pizzonia faltando meia volta para o fim e a rodada de Schumacher numa volta com o safety car na pista. O alemão parece ter algo realmente contra voltas com safety car na pista, ano passado foi em Mônaco que ele bateu no meio do túnel
numa volta com o carro madrinha, ou por ser tão arrojado e não saber andar devagar ou por ser um piloto construído pela mídia.
No final, Alonso vence e a Renault é campeã de construtores em Xangai. Um lugar que tem muito que evoluir, um lugar que tem muito que aprender e, que até o ano passado não sabia por que Michael só andava de vermelho.