Coluna do Dr. Paddock: Novela das 8 – Buttonérica

Por Danilo Oliveira

Finalmente, Jenson Button mais do que nunca, é da BAR. Não vou dizer que toda essa confusão foi ruim de ver, pelo contrário, no meio de uma temporada sem disputa pelo título (só louco pra não achar que Alonso vai ganhar o mundial), a novela ‘Button-BAR x Williams-Frank’, deu mais ibope do que a novela das oito, afinal não é todo mundo que tem saco pra assisti gente em cima de boi, glamourização dos Estados Unidos e muito menos mulher virar amiga da amante do marido.

Jenson Button não escondia de ninguém a vontade de continuar na BAR em 2006, pois se espelhando na atual temporada da Williams, pra onde ele iria no próximo ano, o piloto percebeu que não iria fazer ‘PN’. A oficialização foi dada ontem, mas alguns sites já tinham publicado antes a permanência do inglês na equipe.

Mas não vão pensando os desinformados que Frank Williams liberou Button pelo simples fato dele ter pedido com muito carinho, porque isso não aconteceu e, nem que Frank pensou apenas na boa competitividade da categoria em 2006. Seria muita inocência pensar isso, né meu filho!?

A BAR teve que desembolsar 50 milhões de dólares (fico até sem ar só de falar essa quantia) pra manter Button na equipe. Uma quantia um tanto quanto absurda, mas eu acho que eles devem ter dividido em 1 + 10 sem juros, porque imagine você essa quantidade de dinheiro todo. Imaginou? Pois é muito mais do que isso, é dinheiro que só acaba se queimar (pelo menos na minha mão). Porém, há quem diga que 50 milhões de dólares é dinheiro demais para Button. E cá pra nós, 50 milhões de dólares é dinheiro demais por qualquer pessoa. Nem Lula nos seus ‘passeios formais’ gasta tanto.

E se tiver algum brasileiro comemorando essa notícia (falo do Button e não mais dos gastos de Lula), ou porque não gosta do Barrichello ou então não entende muito bem Fórmula 1. A notícia só não é mais catastrófica para nós, porque em vez do Schumacher, é o Button. É claro que ser companheiro do Button a pressão aumenta, porque o cara ser companheiro do Sato, que dizem ser o melhor japonês na história da Fórmula 1, é a coisa mais tranquila do mundo. Tudo bem que Patrick Friesacher pediu pra ser um péssimo piloto, mas Takuma Sato implorou. Até a Honda que era quem segurava o japa na equipe, abriu mão dele pelo Button.

Acho que deu pra resumir o fato mais importante da semana e, aliás, tem GP Brasil no final de semana. Quem quiser bancar a minha ida pro autódromo, pode me mandar um e-mail (risos).



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