Wolff nega que houve ajuda de Bottas na classificação de Hamilton no GP do Azerbaijão de F1

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, rejeitou as sugestões de que a classificação de Valtteri Bottas foi desconsiderada para ajudar Lewis Hamilton durante a qualificação no Azerbaijão. A Mercedes lutou para conseguir o desempenho de uma só volta ao longo do fim de semana no em Baku e optou regularmente por duas voltas de aquecimento na qualificação.

Hamilton conseguiu liderar o Q1 e se classificou em terceiro no Q2, enquanto Bottas não estava na disputa pelas primeiras posições. O piloto britânico correu atrás do finlandês em suas primeiras voltas no Q3, auxiliando na velocidade em linha reta de Hamilton ao longo da aceleração total até a linha de chegada.

Esse esforço colocou o heptacampeão da Mercedes na primeira fila do grid, atrás de Charles Leclerc, da Ferrari, enquanto Bottas ficou no final do top 10. O finlandês tentou ter o vácuo de Leclerc para sua última volta no Q3, mas a bandeira vermelha encerrou a sessão prematuramente.

“Desde o início da jornada conjunta com Valtteri e Lewis, jogamos uma moeda, quem teria a escolha se ele corresse primeiro. E neste fim de semana foi a vez de Lewis escolher se ele corre primeiro ou segundo na pista e ele escolheu o segundo obviamente. Portanto, este é o mesmo sistema. Ele alterna de corrida em corrida entre os pilotos”, disse Wolff.

A exibição de Bottas marcou sua pior classificação oficial desde que se juntou à Mercedes no início de 2017. A equipe alemã usou especificações de asa traseira ligeiramente diferentes durante a qualificação, mas Wolff minimizou as sugestões de que acabou se revelando crítica.

“Não acho que houve uma grande disparidade hoje. Amanhã pode ter um leve efeito. A diferença era que o carro era muito complicado durante todo o fim de semana e de alguma forma Lewis encontrou confiança para a qualificação e Valtteri teve dificuldades. Acho que em um circuito como este isso é importante”, concluiu Wolff.