Stella diz que nova suspensão usada no GP do Canadá de F1 foi um sucesso

Apesar de não conquistar a pole no GP do Canadá de Fórmula 1, a McLaren avaliou de forma positiva o novo pacote de suspensão dianteira testado no carro de Lando Norris em Montreal. Segundo o chefe da equipe, Andrea Stella, a mudança não teve impacto negativo e representa um avanço promissor, mesmo que ainda não seja possível mensurar completamente seus efeitos.

Oscar Piastri garantiu a terceira posição no grid de largada, dois décimos atrás do pole George Russell, enquanto Norris largará em sétimo após erros durante o Q3. O britânico, que foi o único a usar a nova suspensão, reconheceu que a novidade não representou uma mudança significativa no comportamento do carro, mas a equipe acredita que a avaliação completa só será possível em pistas mais convencionais.

“A suspensão estava disponível para os dois pilotos, mas decidimos experimentar no carro do Lando. A ideia é melhorar o feedback que o piloto recebe da suspensão e da direção”, explicou Stella. “É uma mudança sutil, difícil de isolar em um final de semana de corrida, mas do ponto de vista dele, não houve nenhum efeito negativo.”

Stella minimizou o resultado de Norris na sessão de classificação e afirmou que o piloto vinha sendo competitivo ao longo do fim de semana, perdendo a chance de disputar a pole apenas por tentar ir além do limite. “A velocidade estava lá. No último setor da volta final, ele tocou o muro, mas até aquele momento, o tempo era muito bom, em linha para brigar pela pole.”

Oscar Piastri (AUS) McLaren MCL39.
Foto: XPB Images

O dirigente destacou ainda que Norris tem demonstrado progresso na adaptação ao MCL39. “Mesmo com o desfecho do Q3, vimos um avanço na forma como ele se sente no carro. No começo da temporada, ele dizia que não tinha referências suficientes, principalmente no volante, para entender o nível de aderência dianteira. Isso melhorou graças a mudanças como essa nova suspensão”, acrescentou.

Por fim, Stella reforçou que o erro de Norris foi um exagero pontual, não um sinal de problema. “Se déssemos a ele outro jogo de pneus e disséssemos para não forçar tanto, tenho certeza de que ele estaria lutando pela pole. O ritmo existe, só precisamos trabalhar o limite, porque, às vezes, é preciso aceitar que não dá para andar a 100% o tempo todo”, completou Stella.

O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ o GP do Canadá com o jornalista Rodrigo França.

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